Biografia revela aos franceses segredos de sua primeira-dama
Desde a adolescência, como membro da equipe de patinação artística da cidade, até sua época como relações públicas e professora antes de conhecer o futuro presidente francês, um livro publicado nesta quarta-feira (17) tenta decifrar a popularidade da primeira-dama, Brigitte Macron.
A biografia não autorizada "Brigitte Macron, l'Affranchie" ("Brigitte Macron, a libertada"), foi escrita por Maëlle Brun, uma importante chefe de seção da revista de fofocas Closer, conhecida por suas reportagens exclusivas sobre famosos.
Trata-se da primeira biografia desde que seu marido chegou à Presidência da França, em 2017, impulsionando Brigitte Macron à fama mundial. No entanto, apesar de todas as suas aparições públicas, sua figura continua sendo um mistério para muitos.
Sua popularidade se destacou recentemente durante uma visita de Estado à China, onde a diferença de idade do casal - ela é 24 anos mais velha que seu marido - deixou fascinado um país onde os homens tendem a querer mulheres muito mais jovens.
Mas para os seguidores de Brigitte, os trechos do livro publicados esta semana pela Closer revelaram, principalmente, um terreno conhecido.
Amigos de infância relatam os primeiros anos da primeira-dama como a mais nova de seis irmãos na cidade de Amiens (norte) e destacam uma adolescente mimada e cheia de vida, membro da equipe de patinação artística da cidade por três anos, a partir 1967.
"Como a mais nova de muitos irmãos, desfrutou de uma grande liberdade", recorda uma amiga de infância.
A biografia também aborda o primeiro casamento de Brigitte com André-Louis Auzière, um banqueiro descrito como "amável", mas "tão reservado quanto ela é extrovertida".
O escritor francês Phillippe Besson descreve Brigitte como "uma pessoa muito espontânea, não tem filtro, e às vezes não tem proteção, o que é ao mesmo tempo sua força e fragilidade".
"Brigitte Macron, l'Affranchie" dedica muitas páginas aos antigos alunos da então Brigitte Trogneux, quando era professora de teatro em um instituto em Amiens, onde em 1993 ajudaria o estudante Emmanuel Macron a reescrever "A Arte da Comédia", de Eduardo De Filippo.
Como nota de rodapé, Brun também fala do livro escrito por um jovem Macron na época.
"O conhecia do bairro. Um dia me pediu para transcrever as 300 páginas de um livro que acabava de escrever", conta a obra, citando uma vizinha.
"Era um romance ousado, um pouco obsceno", lembra. "Infelizmente não o guardei. Ele ainda deve tê-lo. Se eu soubesse...", lamenta.
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